O crescimento dos aplicativos proprietários no segmento vestuário

Em um momento em que o varejo digital segue crescendo cada vez mais, quais são as preferências do público na hora de comprar roupas?

sexta-feira 30 de agosto de 2019

POR: MAPA Comunicação

Em um momento em que o varejo digital segue crescendo cada vez mais, quais são as preferências do público na hora de comprar roupas?

Segundo a pesquisa “Shopper Compass no E-commerce de Vestuário”, promovida pela Shopper Experience, 80% dos brasileiros ainda optam por sites de marcas. Os clientes finais preferem os sites proprietários aos marketplaces na hora de comprar roupas.

Outro levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pela SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) mostra que 61% dos usuários online fizeram compras usando aplicativos de lojas nos últimos 12 meses. Um dado interessante e que vem desmistificando o medo do brasileiro de realizar compras online ou via aplicativos.

Segundo Roque Pellizzaro, presidente do SPC Brasil, a economia em torno da indústria dos aplicativos deverá crescer de forma exponencial nos próximos anos. “O varejo precisa estar de olho nessa tendência, principalmente diante desse novo cenário em que a preferência dos consumidores por apps de lojas vem aumentando”, explica.

E as redes sociais?

Outra tendência que vem sendo percebida é o peso das redes sociais na decisão de compra dos brasileiros. Sendo impactados pelos mais diversos formatos de anúncios de grandes varejistas e até mesmo pequenas lojas, um terço dos entrevistados (33%) disse ter adquirido produtos e serviços pelas redes sociais .

Entre as principais razões, destacam-se:

  • Rapidez e praticidade;
  • Grande volume de ofertas e promoções vindas dos lojistas;
  • Preços mais atrativos em relação ao mercado;
  • Melhor interação com o canal de atendimento dos anunciantes.

A pesquisa também mostra que os itens de vestuário foram os mais adquiridos pelas redes sociais, percentual que chega a 44% entre as mulheres. Já eletrônicos e produtos de informática ficam em segundo lugar, empatados com os pedidos de comida via delivery (27%). Em seguida, temos os cosméticos, perfumes e produtos para cabelo, que representam 26%, além de itens para a casa.

O poder do WhatsApp

Dados do levantamento revelam ainda que, em cada dez dos consumidores entrevistados, dois (18%) já realizaram alguma compra pelo aplicativo de mensagens.

Entre os motivos apontados para utilização da ferramenta para consumo, temos:

  • Processo fácil e rápido se comparado com as transações feitas pessoalmente ou por telefone;
  • Facilidade em acessar o histórico das informações armazenadas;
  • A possibilidade de receber imagens e vídeos dos produtos e serviços.

 

Diante desse cenário, fica o questionamento: como está o seu negócio?