Natal 2019 – Mais de 91,5 mil vagas temporárias movimentarão o varejo neste ano
segunda-feira 2 de dezembro de 2019
POR: MAPA Comunicação
As vendas de Natal devem crescer 2,8% em 2019 e chegar R$ 35,9 bilhões, segundo
projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O varejo possivelmente será mais movimentado com o crescimento de pessoas
trabalhando. A previsão é que mais vagas temporárias sejam criadas no período,
passando de 87,5 mil em 2018 para 91,5 mil novas oportunidades. Ou seja, o
aumento aguardado é de 4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O eixo Sul-Sudeste concentrará mais da metade das ofertas de vagas para atender o
período sazonal de vendas. Os estados com mais oportunidades serão, na ordem:
São Paulo (22,6 mil), Minas Gerais (10 mil), Rio de Janeiro (9,4 mil) e Rio Grande do
Sul (7,6 mil).
De acordo com estudo da CNC, os maiores volumes de contratações possivelmente
ocorrerão nos ramos de “Vestuário” (62,5 mil vagas) e de “Hiper e Supermercados”
(12,5 mil).
A Confederação ainda analisa que as lojas que vendem roupas, acessórios e calçados
são as que mais se beneficiam no Natal.
“Enquanto o faturamento do varejo cresce em média 34% na passagem de novembro
para dezembro, no segmento de vestuário esse percentual costuma subir 90%”, avalia
Fabio Bentes, economista da CNC.
Para se ter uma ideia, em 2018, a oferta de vagas temporárias para trabalhadores de
todo o Brasil foi de 76,5 mil vagas. Naquele ano, a Confederação estimou que as
vendas de Natal chegariam a R$ 34,5 bilhões.
Em 2019, o levantamento traz também um recorte de profissões, que mostra que oito
em cada dez vagas ofertadas deverão ser preenchidas por vendedores (57 mil),
operadores de caixa (13 mil) e pessoal de almoxarifado (4,6 mil).
Os maiores salários médios deverão ser pagos aos contratados para os cargos de
gerente de marketing e vendas (R$ 2.724) e gerentes de operações comerciais (R$
2.020).
Já a taxa de efetivação desses contratados sazonais tem tudo para ser maior do que
nos últimos cinco anos. A expectativa de contratação efetiva é de 26,1% do total das
91,5 mil vagas.
“A lenta recuperação da economia e do consumo, desde o fim da recessão, deverá
impedir que o varejo apresente taxas de efetivação superiores a 30%, como
costumava ocorrer até 2014”, finaliza Bentes.